segunda-feira, 11 de abril de 2011

Salvação - Episódio 13


Decisão
-Como assim ela não conseguiu manter a transformação?
Meu pai perguntou, assim que chegou da faculdade com os outros e soube do que tinha acontecido.
-Eu não conseguia manter uma única forma, ficava mudando constantemente.
Eu respondi, odeio quando ele fala como se eu não estivesse presente.
-Mas por que isso aconteceu? Nunca tinha acontecido antes!
-Parece que é o poder da vampira que é parceira de Jean-Claude.
Alice disse, mas por que ela falava isso com tanta certeza? Afinal, não sabíamos se eles eram mesmo um casal!
-Que tipo de poder é esse?
Carlisle perguntou, curioso.
-Algum tipo de interferência, a presença dela faz com que todos os nossos poderes não funcionem direito.
-Nunca tinha ouvido falar de algo assim...
Carlisle assumiu um ar pensativo e meu pai prosseguiu, nervoso:
-Mas se ela está frequentando a escola, Julliet não pode mais ficar lá!
Mais uma vez ele falava como se eu não estivesse presente.
-Concordo.
Zafrina disse, segurando a mão do meu pai.
-Bem, já que a situação saiu do nosso controle, acho que é mesmo o melhor a ser feito.
Carlisle disse, um tanto pesaroso.
-Acho que se ela vai sair da escola, todos devemos fazer o mesmo.
Michael disse, e eu sorri para ele pela consideração.
-Não concordo.
Edward disse, e Michael no mesmo instante perguntou:
-Por que não?
-Por que ficarmos será uma forma de vigiar os passos deles, qualquer coisa que eles planejem nós poderemos saber e talvez até mesmo impedir.
-Hum...
Michael assentiu e se voltou para Carlisle:
-Eu quero deixar a escola.
Edward olhou para ele frustrado mas mesmo antes de dizer algo, Michael explicou:
-Estou cansado de ficar estudando e quero ficar aqui para fazer companhia para a Julliet.
Polly logo apoiou a ideia:
-Eu também quero ficar.
Carlisle suspirou pois sabia que não valeria a pena argumentar e disse:
-Podem ficar se quiserem, mas apenas até que isso tudo seja resolvido.
-Ok.
Polly respondeu, com um sorriso direcionado para mim.
Samantha e Michell não falaram nada de querer ficar pois ambos achavam os estudos muito importantes e não gostariam de abandoná-los, não os recriminei por isso.
Meu pai se tranquilizou um pouco sabendo que eu ficaria em segurança dentro de casa, mas eu já começava a me sentir uma prisioneira.
Depois dessa conversa, a família se dispersou, cada um foi para uma parte da casa fazer uma coisa ou outra, eu, Polly e Michael fomos nos sentar na varanda que ficava na frente da casa, o tempo passou rápido e logo fomos envolvidos pela escuridão, aquela era uma noite sem estrelas e sem lua pois as nuvens encobriam a ambos.
-Não se preocupe Juh.
Polly disse, de repente.
-Não estou preocupada.
Ela olhou para mim com um olhar descrente e disse, com tom de ironia:
-Sei.
-Não tenho com o que me preocupar, só vou ficar um tempo sem ir para a escola.
-É uma pena pois essa foi a primeira vez que você frequentou nossa série.
Michael disse, olhando para o céu.
-Outras vezes virão.
Eu disse, e o tom de Polly ao dizer a frase seguinte me fez sentir um arrepio:
-Espero que sim.


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